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  • Foto do escritorRicardo Chaves

INTENSIDADE vs EXAGERO

Intensidade é diferente de excesso, intensidade é aplicar foco com senso de urgência em momentos e situações que sabemos serem relevantes para você. Assim, você não deixa de lado nada a respeito de outras áreas da vida, pelo contrário, continua a se importar e investir em você de forma integral.

Ressalto que o propósito de ser intenso em algumas situações tem relação direta com poder desfrutar melhor da vida em sua plenitude.


Intensidade não é rígida, é prioritária!

Explico: enquanto o excesso e o exagero funcionam como uma gangorra, a intensidade funciona como uma mola. Coloca-se tudo o que se quer que melhore na vida em cima desta “mola” e então você se esforça para comprimi-la o máximo possível a fim de impulsionar tudo o que está sobre ela.


Nas empresas, nos negócios e na vida, quando você lidera, ou quando é liderado, precisa ser mais intenso e menos exagerado. Só consegue-se gerar resultados sustentáveis quando intencionalmente emprega-se energia com propósito nas ações!

“Se não focamos em comprimir a mola todo o resto não irá muito longe”!


O exagero fere, machuca, esgota, exauri... a intensidade não; a intensidade é cura, é força, é vigor, é plenitude. Um dia ouvi que o que nos estressa não é a grande quantidade de trabalho, mas sim, o trabalho sem propósito; de fato eu acredito nisso. Já passei noites em claro, dias sem almoço, trabalhando duro por projetos que davam grande sentido para minha vida, e apesar cansaço físico, minha mente continuava radiante ao ver cada etapa do projeto sendo realizado. Mas também já tive momentos de grande desgaste e enfado por estar envolvido em ações que não me faziam o menor sentido para mim. Sem clareza de propósito não seremos intensos, apenas exagerados.


Ser intenso é ter a consciência de que às vezes precisaremos comprimir a mola do cuidado com o corpo, às vezes do cuidado com as emoções, do cuidado com os amigos, diversão, etc, mas nada disso encobrirá alguma falta e sim impulsionará tudo em nós, para assim, sermos melhores a cada dia.

Por muito tempo acreditei que ser intenso era ser desequilibrado; que ser uma pessoa madura era manter o equilíbrio entre o ser totalmente intenso e o ser totalmente apático, assim só me restava ser “moderado” em tudo.


Aprendi que equilíbrio não é a “moderação”, mas sim transitar constantemente entre a intensidade e o descanso, entre a agitação e a calmaria! Isso não é bipolaridade, é vida que flui, é movimento que expressa o “estar vivo”!


Assim é a natureza, assim são as estações! Transitar entre verão e inverno, primavera e outono, respeitando cada momento como único e especialmente digno da nossa intensidade!


Ricardo Chaves

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